“[A]prendi ao longo dos anos que tenho um temperamento resistente a comboios, filosóficos ou não; que sou péssima em fazer “networking”, no jogo de favores acadêmicos mútuos, em “me dar bem com os outros para me dar bem”, e na autopromoção; que eu tenho uma tolerância muito baixa a reuniões em que nada do que eu falo faz qualquer diferença no que acontece depois; e que sou indiferente ao tipo de lealdade institucional que, ao que parece, permite a muitos que acreditem na maravilha que são “nossos” estudantes ou “nosso” departamento ou “nossa” escola ou “nossa” universidade simplesmente porque são nossos. Também não sinto o que penso ser uma lealdade de gênero, um senso de que devo me aliar a outras mulheres na minha profissão simplesmente porque são mulheres – não mais do que sinto que devo me aliar a todo e qualquer filósofo britânico apenas porque ele ou ela é britânica. E, francamente, tenho repulsa pela corrida sórdida pelo topo após aqueles “rankings” malditos que agora são tão comuns em departamentos de filosofia. Em resumo, nunca fui boa na politicagem acadêmica, em nenhuma de suas profusas formas.
E, acima disso tudo, tenho o hábito deplorável de dizer o que penso, sem talento nem inclinação para titubear sobre discordâncias ou para abafar críticas com tato lisonjeiro, e um jeito irritante de ver o lado engraçado das alegações pretensiosas e flagrantemente absurdas dos filósofos – que não existem crenças, que é superstição se importar com a verdade das próprias crenças, que o feminismo nos obriga a “reinventar a ciência e a teorização”, e assim por diante.
Mas, na maior parte, para o presente propósito, também nunca me encaixei bem intelectualmente; de alguma forma, meus interesses e minhas ideias quase sempre conseguiram ficar fora da moda do momento, e muitas vezes fora da tendência dominante como um todo. Mais ou menos desde o princípio, pareço ter nadado contra a maré intelectual.”
— Susan Haack
“Neste livro de alta qualidade acadêmica e de pensamento, Haack oferece uma avaliação justa e equilibrada da empreitada científica, analisando suas complexidades, reconhecendo suas limitações… Muito recomendado.”
— Choice
“…trabalho original de uma acadêmica de reputação mundial sobre a natureza da ciência e seu impacto em questões culturais que tocam o interesse público… profundo e acessível, com argumentos oferecidos com uma prosa honesta característica, de grande claridade…”
— Paul R. Gross, professor de ciências da vida, Universidade da Virgínia.
“…uma leitura recompensadora, …um tratamento excepcionalmente ponderado de uma questão muito importante.”
— Times Higher Education Supplement
“…um livro revigorante e com frequência divertido… muito importante e oportuno.”
— International Journal of Research and Method in Education
“…leitura obrigatória… escrito com inteligência… de uma erudição enorme…”
— Nederlands Tijdschrift tegen de Kwakzalverij
“Difícil que exista algum problema central na filosofia da ciência contemporânea que não seja enfrentado pela Haack… envolvente, provocativo e bem argumentado.”
— Iyyun: The Jerusalem Philosophical Quarterly
“…uma contribuição excelente e importante à filosofia da ciência.”
— Jurimetrics
“…um livro maravilhoso, não se pode perder.”
— Chemical Education Today
“…erudição, claridade e paixão impressionantes.”
— Times Literary Supplement
“…analítico e animado, erudito e divertido.”
— New Scientist
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